domingo, 17 de abril de 2016

14 - Tanto mar




Em tempos de outrora

Descarnei o mar, fonte eterna

Alcancei esse patamar solitário

liberdade nunca obtida

clareira aberta no limiar da ilusão cálida



Perdido

Nesse mar

nunca totalmente livre

fui viajante errante

das suas perpétuas marés



Mar é Amar

Confiar em quem nos oferece o coração

Em quem nos consagra a alma

Em quem nos enriquece, aquece

Em quem nos ameniza a pálida solidão

nascida no meio de tanto azul



Amar

Patamar solitário

Outrora descarnado

Seguro, não será



Amas

Sentes-te livre

perdido

navegas na onda errante

da perpétua maré

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