Em tempos de outrora
Descarnei o mar, fonte
eterna
Alcancei esse patamar
solitário
liberdade nunca obtida
clareira aberta no
limiar da ilusão cálida
Perdido
Nesse mar
nunca totalmente livre
fui viajante errante
das suas perpétuas
marés
Mar é Amar
Confiar em quem nos
oferece o coração
Em quem nos consagra a
alma
Em quem nos enriquece,
aquece
Em quem nos ameniza a
pálida solidão
nascida no meio de
tanto azul
Amar
Patamar solitário
Outrora descarnado
Seguro, não será
Amas
Sentes-te livre
perdido
navegas na onda errante
da perpétua maré
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