Carregaste em teus
braços
O barco que chegou e
que partiu
Sem rumo, ousou deixar
para trás lugares conhecidos
O louco
Abandonou a dolosa segurança
Trocou-a por marés
enlouquecidas que o camuflaram
Navegou em ondas destruidoras
de espumas brancas
Esteve perdido
O barco que chegou e
que partiu
Bebeu do teu sangue salgado
Mar agitado, mar cruel
Que quase o destruiu
Aventureiro
Olhou para ti
Ó mar insubmisso
Quase infinito
E acreditou
Foi o primeiro a partir
Desceu,
Subiu
Desceu de novo
Encontrou o vinho
renovado em forma de náufrago
Enfrentou o medo que
lhe caiu nos braços
E o mais poderoso dos
deuses
Lhe sorriu
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